sexta-feira, 14 de maio de 2010

Queimando o Filme - Clichê Demais

Alguns filmes ficam na sua memória como um perfume importado; marcam e não querem desaparecer. Mesmo que não se esforce, você ainda sentirá aquela sensação de nostalgia.

Ficou bonito isso, né?! Mas é exatamente assim que eu me sinto com relação a alguns filmes. Sabe, aquela sensação de, “Putz! Já acabou?!”, então, tá cada vez mais difícil de se encontrar no cinema. A tecnologia tomou conta da telona, não que eu não goste dos raios lasers e das piruetas convincentes do Homem-Aranha, mas infelizmente os filmes com grandes efeitos especiais não costumam me deixar com o sentimento de, “Putz! já acabou?!”.

Vejamos: Avatar, filme sucesso de 2009 do diretor James Cameron. É belíssimo! Inovador! Conceitual! Foda-se! Mas deixa a desejar pelo enredo clichê: personagem principal é inserido num mundo inóspito que deveria combater, após a convivência nas linhas inimigas, passa a fazer parte de corpo e alma daquele mundo, e aí, eis que surge um conflito moral e ele enfrenta seus antigos aliados ao lado dos antigos inimigos. É, esse papinho já foi muito usado em outros épicos como: O Último Samurai, Dança com Lobos, Pocahontas, Platoon - ah vai, concerteza aquele soldado americano era filho de um vietnamita. Não que eu não goste dos clichês, muito pelo contrário, eu adoro!

Mas este não será mais um post sobre Avatar. Será sobre enredo.

O Mensageiro (The Postman, 1997), filme dirigido e protagonizado por Kevin Costner, e que conta com a filé Olivia Willians (fez a esposa do Bruce Willis em Sexto Sentido). Este é o tipo do filme de que eu to falando. É clichê também, verdade, mas é um clichê que surpreende. Assim como o Felipe (ex-lateral do Vasco e ex-meia do Fla) que dá sempre o mesmo drible, pro mesmo lado, mas que sempre é sucesso e uma pintura de jogada. Vou logo avisando que o filme tem uma boa dose daquele patriotismo Yankee baba ovo que todos conhecemos, mas se você não for um homem bomba do talibã, não terá muitos problemas.

Pra resumir a película: futuro pós-apocalípitico, o mundo ta uma zona, e geral ta se matando. Não tem mais Domingo Legal, não tem mais Terceiro Tempo, nem imposto de renda, nem Cine Privé (snif!) Mas surge uma esperança... Diz que não é clichê!?

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