Olá, caros amigos! Depois de ter tomado um "esporrinho" de leve do nosso chefe de edição, e de ver a Inter ser campeã europeia, com muito gosto, venho dar continuidade à minha seleção da MPB, agora escalando minha tropa de ataque, que com certeza, balança qualquer defesa. São esses:
Meia: nesse time, o camisa 7 joga tanto no ataque quanto no meio. Habilidoso, dono de visão de jogo, que gosta de uma tabela pelo meio, mas também curte as "pontas". Usa todo leque de jogadas do brasileiro, mas pelo tempo "no estrangeiro", assimilou um pouquinho de influência gringa, pra nossa sorte. Com ele, o jogo dá samba, forró, reggae. Dá tudo. Certa vez, algum estudioso da música que me foge o nome agora disse, “existem vários jeitos de fazer música brasileira. Gilberto Gil prefere todas”. Por isso, a 7 vai pra ele.
Camisa 10: o craque do time precisa saber comandar, atuar como um maestro, cadenciar quando preciso, atacar quando necessário, incendiar e tranqüilizar a equipe conforme a necessidade do jogo. Tem que dar o ritmo, e de ritmo, fica difícil barrar esse senhor. Estou falando de Jorge Ben Jor. O show dele é assim. Faz o público jogar do jeito que ele quer, incendeia com "Taj Mahal", e cadencia com "Menina Mulher da Pele Preta". Sem perder a energia, e com a genialidade de um exímio camisa 10, o time joga, e joga muito! Jorge Ben é craque como Zico, Zidane, é 10, e é do bem. Por isso, no meu time, o 10 é Jorge Ben.
Atacante: se fosse no campo, pra camisa 11 não teria discussão. Romário! Mas como estamos falando de música brasileira, tentei encontrar alguém que "cantasse como Romário". Com a marra, malandragem, pilantragem. Durante a semana, passaram vários nomes na minha mente, mas como um sinal do destino, dei de cara com Wilson Simonal. E foi incrível perceber que, ao ouvi-lo, tive a mesma reação que tinha ao ver Romário jogar. A reação de pensar, "caralho, esse aí é polêmico mesmo!".
Centroavante: para essa posição, gente é que não falta. Pensei em vários talentos da MPB para vestir a camisa 9, mas optei por seguir a nova tendência no futebol brasileiro, e escalar um centroavante de força, explosão, fanfarrão e acima do peso. Um dos maiores doidões da música brasileira. Explosivo e mega talentoso, Tim Maia segue a linha Ronaldo de qualidade. Um fenômeno, genial musicalmente e muito problemático. Sempre envolvido numa quizumba, Tim deixou uma marca eterna na música canarinho, o que vale uma coluna só pra ele, assim como para o Ronaldo Fenômeno. No meu comando de ataque joga Tim Maia, o "Fenômeno" da MPB.
Sei que vocês acham que faltaram vários nomes, afinal seleção cada um tem a sua. Mas a minha é essa, e com certeza tive muita "dor de cabeça" para monta-lá, porque ficaram vários craques de fora. Mas é isso! Música e Futebol tem muito em comum e quase todo mundo gosta. Por isso, sempre gerarão polêmicas.
"Pra Não Dizer Que Não Falei De.." Boa do Fim de Semana
Bem gente, a boa dessa semana é ficar doidão com nosso amigo Thiago, que ficou mais velho hoje. Então, minha dica é: fique doidão com a galera, porque no fim, "doidão tudo fica bom".
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