E cá estou eu de novo. Por mais essa sexysta-feira, nosso amigo Rodrigo Cachorrão estará ausente de suas funções como colunista deste espaço. E, sendo assim, como editor dessa budega - e porque o show/buteco não pode parar - estou novamente com vocês contando as novidades sobre a Sétima Arte.
Pra começo de conversa, acabei de ler na boa coluna do jornalista Marcelo Barreto, no globoesporte.com, que um dos astros do basquete americano, Steve Nash, quer seguir carreira como cineasta. E já lançou seu primeiro filme: Into the Wind, documentário que conta a história de um maratonista que teve a perna amputada, mas não desistiu de seus sonhos, blá blá blá. Mas até aí, que se foda! correto? O lance é que o Nash quer fazer um filme sobre o Pelé até a Copa de 2014. Aí eu vos pergunto: por que razão um sujeito do basquete como ele se interessaria pelo nosso amado esporte bretão? É um oportunista, né não? Ô Nash! Ô Nash! Vai tom...
Bem, sobre as estreias da semana, não tem nada de bom. Na boa. A menos que você goste de água com açúcar. Ta bom, ta bom. Eu sei que têm mulheres que vêm aqui de vez em quando, mas nem pela maravilhosa Jennifer Aniston eu veria esse Coincidências do Amor (Comédia Romântica - The Switch - EUA, 2010. Direção: Will Speck e Josh Gordon. Com: Patrick Wilson, Jason Baterman, Jeff Goldblum). Essa historinha de mulher/madura/bem sucedida que resolve fazer produção independente pra ser mãe, se apaixona pelo melhor amigo em meio a um monte de confusões não cola. Não pra mim. Assim como o infantil(íssimo) Nanny McPhee e as Lições Mágica (Nanny McPhee and the Big Bang - Grã-Bretanha, 2010. Direção Susanna White. Com: Emma Thompson, Maggie Gyllenhaal, Ralph Fiennes, Rhys Ifans, Maggie Smith). Na boa! Quando eu era criança, já achava esses filmes de "babá mágica" um saco. Imagina agora? Não me importa se é no meio de uma guerra, se é uma família do campo e outra da cidade. História de "babá mágica" não dá de qualquer jeito! Mas fico me perguntando se tem alguma coisa de errado com as crianças britânicas pra fazerem um filme como esse...
Por incrível que pareça, mesmo ele tendo estreado oficialmente há uma semana, levo fé no blockbuster Resident Evil 4: Recomeço (Ação/Horror - Residente Evil: Afterlife - EUA, 2010. Direção: Paul S.W. Anderson. Com: Milla Jovovich, Ali Larter, Spencer Locke, Jason O'Mara, Wentworth Miller, Shawn Roberts, Boris Kodjoe, Kim Coates, Sienna Guillory). Pelas cenas de ação, efeitos especiais - tem em 3D - e, claro, pelas belas Milla Jovovich e Ali Larter. A história é a mesma de sempre. Mundo pós-apocalíptico repleto de zumbis, monstros, mulheres e armas. Outra estreia de hoje que pode surpreender é Baarìa - A Porta do Vento (Comédia Romântica - Baarìa - Itália/França, 2009. Direção: Giuseppe Tornatore. Com: Francesco Scianna, Margareth Madè, Monica Bellucci). Obra autobiográfica do diretor, o filme, à la Cem Anos de Solidão, de Garcia Márquez, é uma saga épica sobre a vida, morte, amor e ódio de uma família da Sicília, na Itália, desde a década de 30, passando pela II Guerra e o fascismo, e chegando aos anos 70. Pra quem curte história, romantismo e belas paisagens, promete ser um prato cheio!
E pra fechar, estreia hoje no Festival de Toronto, no Canadá, uma coprodução brasileira que promete remexer com os tupiniquins mais nacionalistas. Trata-se de Rio Sex Comedy (EUA/Brasil, 2010. Direção: Jonathan Nossiter. Com: Charlotte Rampling, Bill Pulman, Irène Jacob, Herson Capri). Para o terror dos César Maias da vida, o filme tenta refletir o lado cômico da imagem que o Rio tem no exterior, como a paixão pela cirurgia plástica, o contraste entre morro e asfalto, e as beldades cariocas. Por ser feito por um americano-brasileiro (Nossiter tem dupla nacionalidade, além de esposa e filhos brasileiros), o filme deve causar mais polêmica do que risos em terras tupiniquins, mas só porque somos muito moralistas, já que um filme com essa ideia feita pelo Casseta & Planeta ou pelo Pânico seria sucesso total. Na dúvida, é só esperar o Festival do Rio, no mês que vem, pois Nossiter e parte do elenco já confirmaram presença para o lançamento do filme nas telonas verde-amarelas...
Minha primeira lembrança dela é em De Volta À Lagoa
Azul, de 1991. Hoje, depois de 19 anos, Milla Jovocich,
aos 34, continua com a mesmo rosto inocente. Imagina
agora ela com roupa colada, uma renca de armas e em 3D?
Só por ela, já vale dar uma conferida em Resident Evil 4.
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