Alô amigos de copo! Depois de ausente na 5ª e na 6ª feira, estou de volta. Mas dessa vez, por mais que eu queira meter o pau nesse time horroroso do Flamengo, elogiar o futebol do Jonas no Grêmio e tentar entender o que acontece com o Atlético Mineiro, não vou falar da rodada de fim de semana do Brasileirão. Muito menos da F-1, que está, como dito no GE, "pegando fogo" depois das últimas duas vitória de Fernando Alonso. Não, meus caros. Nada disso. Hoje eu vou falar é de política!
Primeiro porque é uma vergonha termos aqui no Rio, candidatos com Romário, Bebeto, Jorge Babu, Tati Quebra Barraco, Mulher Melão et cetera. Eu vejo o horário eleitoral e saio com a impressão de que tem gente de sacanagem com a nossa cara... Não é possível um negócio desses! Isso pra não falar dos candidatos que, de tão velhos, mal conseguem falar.
Outro dia estava vendo um debate dos candidatos ao governo do Rio, na Record, e fiquei impressionado. Como eles são demagogos! Todos 4 presentes, Sérgio Cabral, Jefferson Moura, Gabeira e Peregrino. Quase não ouvi proposta alguma, de tanto que eles estavam preocupado em denegrir a imagem do governo atual. Eu não discutir aqui a preferência política de ninguém. Foda-se! Cada um que fique com a sua. Mas tem coisa que não dá pra escutar e ficar quieto. Dizer que as UPAs funcionam é sacanagem! Eu mesmo já fui lá duas vezes e nunca fui atendido. Depois de esperar mais de 50 minutos, eu fui embora. Nas duas vezes. Pra ficar com dor, fico em casa, porra! Essas UPAs são medidas paleativas pra gringo ver. Tão paleativas quanto eram as medidas populistas do governo Garotinho. Mas agora ninguém fala nada. E enquanto isso, vão sucateando cada vez mais os hospitais... Idem, idem para as UPPs. Aliás, é uma barbaridade a vida de um policial, civil ou militar, no Rio de Janeiro. Os caras ganham mal, são mal equipados, morrem pra caralho e ainda levam culpa de tudo quanto é bala perdida em tiroteio de favela. Sabe quando teremos segurança com essa visão? Nunquinha da Silva.
Mas não vim aqui pra meter o pau no governo Cabral, que até considero regular. O que me intriga mesmo é a mesma coisa que me pergunto desde que vi meu primeiro debate, há mais 20 anos: por que raios não se pegam essas ideias tão boas, junta-se, e se faz algo de bom? Se pegássemos a capacidade de diálogo da direita, a preocupação sócio-educativa da esquerda e a paixão tecnológica dos centristas, teríamos um governo bem melhor, sem dúvida alguma. Tenho a sensação, em toda eleição, que estamos escolhendo uma coisa em detrimento de outra. Não um candidato por outro, como deveria ser, e sim saúde ao invés de educação, por exemplo. Porque, a mim, parece que cada cadidato só pensa em uma coisa só. E esquece do resto.
E o pior é que nesse resto, estamos nós, o povo. Nessa coisa de maluco - e de circo - que se tornou a política naconal...
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